uncertain pieces of a little history

sexta-feira, 7 de novembro de 2008


Parado em frente a um corredor não sei onde estou
Sentindo como se fosse pesado demais o que tenho que carregar, longe demais o que quero alcançar, curto demais o que eu deixaria durar.
Sinto injustiçado por estar assim e ao mesmo tempo cai sobre meu ombro o peso do egoísmo mascarado que “expônencia” minha angustia.
Nunca fui adepto a retroatividade da vida como viver de passado, lembranças, fotos e fatos, nostalgia ou até mesmo o clichê da saudade mas ultimamente talvez até teria coragem de rebobinar os passos e me deixar bem lá atrás, onde o tempo não era furioso, era meu amigo e sempre me valia boas esperanças.
Tenho vivido a frente de meu tempo, enxergando somente o futuro.
Passado já nem me lembro...
Presente... Acabou de passar!
Por isso me sinto mais velho que realmente sou, talvez eu já tenha a idade de minha alma.

Quero poder deitar
Soprar o vento
Cortar o tempo
Ter tempo para sonhar