Screaming to the evil

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Acidez na pele por ter encostado em suas escamas de serpente na podridão de lamentos e murmúrios de desordem.
Sua boca de dragão enoja o mundo em que sofre por ser pisado pelas suas patas de gafanhoto destruidor.
Sua sombra traz consigo a fome de sanguessuga que vive no lodo da lama do paraíso dos anjos caídos.
Sua face de fogo evapora enxofre fedido da perdição dos homens.
É monstro das trevas e das impurezas da terra.
Suas patas te guiam para o fim de tudo, para a escuridão dos dias eternos de fúria.
Sobre seus ombros e em seu corpo de besta e escárnio vive o vulcão do universo queimando, gritando e transbordando desespero aos que cruzam defronte sua pecaminosidade por dias sem fim.
Minha pele ainda crua fede seus dedos de leproso castigado em acido de sangue.
Carrega a maldade da maldição em seus olhos de anfíbio criador de fracassos e desgraças.