Case Sensitive

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Pequena ponta de dor surge no mar infinito que há. Por vezes me sinto assim e posso até dizer que já faz parte de mim e quem sabe nem mais quero que esse tal incomodo se vá.
Já faz parte de mim.
Quantas cores Deus deu ao céu?
Estes dias tenho percebido que tem sido mais cinzas que o normal. Tons de azul claro vez ou outra, porem estes dias, especialmente hoje o acinzentado prevaleceu.
Trouxe uma brisa de melancolia que soprou suavemente em mim e fez com que meu mar gelasse.
Uma ponta se tornou iceberg.
Nestes dias a paz se torna sensação de inconstância, o certo se revela incógnita e o querer é querer estar só mesmo quando já se sente só.
Todos se foram e me deixaram, sempre fazem isso.
- Ei! Todos estão ai!
- Não, não há ninguém aqui.
Outra vez o universo se expandiu e tudo que eu queria é que alguém me buscasse e me levasse de volta à paz.
Alvo nulo que ninguém mostra a luz do sentir falado, nenhuma voz, nenhuma palavra, nenhum pedaço.
Nem sempre quero ser seta, as vezes preciso ser alvo.
Fico feliz por a vida ser tão inconstante, tudo muda, sempre existirá o ‘plano b’. Quem sabe eu não precise do ‘c’.
Previsão de paz se aproxima, o sono me afunda em águas rasas e vou sem evitar mergulhar no inconsciente.
Amanha o azul voltará.
Tanta paz.