Deep Blue

domingo, 15 de junho de 2008


















Dias ruins vem quando me sinto assim
Debochando de mim mesmo penso sobre nós
Nem sei se acredito em meu coração, na forte razão ou no seu “sim”
Porém percebo nas noites quão triste é ter sem ter
Querer sem poder enquanto me sinto tão só
Neste vazio sem fim

Por horas brigo com o egoísmo ditador
E como cão sem dono espero por você
Sentado de olhos baixo espero teu pedaço
Que nunca chega até o meu primeiro alô
No fogo estou com frio sem saber o por que
Só sei que estou aqui sozinho sentindo esta meia dor

Esta seria minha hora
De cantar melodias alegres de Seu Jorge e Natiruts
Ouvir a harmonia de nosso querido Tom com sua Bossa Nova
Esquecer o quanto este mundo me esnoba
Mas com você tão distante, prefiro me recolher num antigo Blues

Nossos meios de transportes existem
Por que eu os inaugurei
Criei acessos diretos entre você e eu
Propus entrada franca em meu coração, também
Mas fechei os olhos por 10 minutos e não te encontrei
Porque você não veio, não apareceu

Sei que mau entendimento da situação pode haver
Tudo ainda para falar
Tudo ainda para se explicar
Mas como poderia brigar com meu ser?
Se fico prestando mais atenção em minha razão
Do que em seus textos que comigo ainda estão

Ridículo querer perpetuar que sinônimo de amar é sofrer
Se for para ser assim vou indo, pois prefiro esquecer
A distancia já existe agora basta desfazer
Tudo dentro de nós caso queira, caso não saiba o que dizer

Não sei se dar para ser assim
Viver na angustia não é troféu
Tempo demais me sobra. Até rimo num papel!
Vivendo numa prisão sem você e cheio de mim
Vazio ou cheio de vazio, enfim




Você se lembra?