Walking on wind waves

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Apenas para não se perderem com o sopro do tempo...


Feche a porta cor de prata
Pois o frio já se acomodou
Desde que você me esqueceu
Quase tudo se desfaleceu
O vento que havia se dissipou


Quando esta dor que chega em seu silencio de pretexto para se acomodar no peito, espera-se que pode durar todo eterno.
Angustia de carregar o peso do grito mudo, pacato e tão ansioso para se libertar a qualquer preço.
Se pudesse pagar tal preço pagaria sem hesitar no segundo da luz, pois como ferrugem corrói e como a dor, aos poucos destrói. Levando os fragmentos de uma felicidade que ficou na lembrança.
A dor que sangra, mas não mata traz consigo demasiada enchente de pensamentos retroativos que vão e vem, vem e ficam no coração, em que o frio já prevaleceu desde que aquela porta por onde passei a pouco se fechou.