Cotidiano

quarta-feira, 20 de maio de 2009



Se me pego assim todo
a vontade à inércia de viver,
não é bem como prece ser.
Ah sim, deve parecer
que estamos no mesmo barco à remar,
pena que quando navego em mim
prefiro esquecer você e tão logo me arrepender.
Na peculiaridade desta viagem só
vejo muitos rostos.
Ah sim, é por que
vejo muitos mais que a solidão que me conduz.
Vejo meus olhos no dia que ela que foi e não mais voltou
Sonhei então, acordei com o sol,
nuvens e raios, raios de luz no lençol.
Remo a remar na certeza da insegurança do
mar que trouxe a tristeza desde que ela se foi.
Assim me entrego ao insano
que bem era de passagem.
Ah sim poderia ser
a passgem para nossa lembrança
de ter você como meu cotidiano.